Sua genialidade criativa, sua arte e seus exemplos ajudaram a mudar o nosso cotidiano: do jeito de se vestir até uma forma menos machista de ver o mundo. Casadinha nunca. Em um país dominado por um governo conservador e aferrado à religiosidade, suas opiniões escandalizavam gente por todos os lados. Mas nenhuma crítica a impediu de seguir defendendo que as mulheres pudessem escolher o que faziam com o próprio corpo, como exercer sua sexualidade — porque ninguém precisa prestar contas a ninguém. Rica e famosa. Emainda no auge, Carmen Miranda foi a mulher mais bem paga dos Estados Unidos. Passava suas horas livres cantando e dançando e juntava algum dinheiro animando festas, até receber propostas para atuar profissionalmente. Seu sucesso foi estrondoso. A tal ponto que, emdez anos depois de assinar seu primeiro contrato, chegava à Broadway e a Hollywood.
A presença da mulher na Segunda Guerra Mundial
Apesar das mulheres terem lutado, trabalhado tão como enfermeiras como pilotos de aviões, ou para animarem as tropas, ou até se infiltrarem clandestinamente e agremiar informações estratégicas. Esse modesto texto aborda diferentes funções e mulheres, e nos faz concluir que a Segunda Guerra Mundial foi um conflito de homens e mulheres. Ao passo que a ideologia nazista[3] ainda considerava que as mulheres deveriam permanecer distante das questões políticas e militares. Quando iniciou a Segunda Guerra Mundial[4] registrava-se que poucos países onde as mulheres tinham seus direitos civis e cidadania respeitada e plena. Nos EUA, por exemplo, o direito ao voto foi concedido às mulheres maiores de vinte e um anos apenas em alguns estados em O pioneiro país a garantir às mulheres o direito político foi a Nova Zelândia em Somente em é que o Parlamento britânico aprovou a igualdade de condições em paridade com o voto masculino. Foi a Nova Zelândia se tornou o primeiro país a garantir feminino devido ao movimento liderado por Kate Sheppard[5].